sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Defesa Civil confirma ter encontrado mais dois corpos no local do desabamento




Mais um corpo é retirado dos escombros
Mais um corpo é retirado dos escombros Foto: O Globo / Gabriel de Paiva

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A Defesa Civil do Rio confirmou que foram localizados, na tarde desta sexta-feira, mais dois corpos nos escombros dos três prédios que desabaram na Avenida Treze de Maio, na Cinelândia, Centro do Rio. Com isso, aumentou para 11 o número de mortos na tragédia. Os cadáveres serão levados para o Instituto Médico-Legal (IML).
Duas vítimas foram enterradas nesta sexta. O técnico de informática Celso Renato Cabral Filho, de 44 anos, foi sepultado no Cemitério do Maruí, em Niterói. Já Cornélio Ribeiro Lopes, de 73 anos, zelador do Edifício Liberdade - o primeiro a ruir -, foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio.





Outro corpo é encontrado nos escombros do 



desabamento no Centro

Um corpo é colocado no carro da Defesa Civil para ser levado ao IML
Um corpo é colocado no carro da Defesa Civil para ser levado ao IML Foto: O Globo / Fernando Quevedo
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Às 8h29m desta sexta-feira, as equipes de resgate encontraram mais um corpo nos escombros dos três prédios que desabaram na Avenida Treze de Maio, na Cinelândia, Centro do Rio. Seria o cadáver de um homem. A informação é do telejornal “Bom Dia Brasil”, da TV Globo. Com isso, sobre para sete o número de mortos na tragédia.
No início da manhã, foi retirado do local o cadáver de uma mulher. Os corpos estão sendo levados para o Instituto Médico-Legal. O enterro de Celso Renato Braga Cabral, de 44 anos, resgatado nesta quinta, está marcado para as 10h no Cemitério do Maruí, no Barreto, em Niterói. O corpo está sendo velado na capela B.





Equipes de resgate localizam mais dois corpos



nos escombros do desabamento

Equipes de resgate no local do desabamento
Equipes de resgate no local do desabamento Foto: Cléber Júnior
Extra

As equipes de resgate localizaram, no fim da manhã desta sexta-feira, mais dois corpos entre os escombros dos três prédios que desabaram na Avenida Treze de Maio, na Cinelândia, Centro do Rio. Com isso, o número de vítimas fatais da tragédia subiu para nove. A informação é do telejornal “RV-TV”, da Rede Globo.
Outros dois cadáveres foram localizados nesta sexta: o de um homem e o de uma mulher. Na quinta, cinco corpos foram retirados do local.



Emoção marca enterro da primeira vítima dos 



desabamentos

Parentes e amigos enterram Celso Renato Cabral Filho, no Cemitério do Maruí, no município de Niterói
Parentes e amigos enterram Celso Renato Cabral Filho, no Cemitério do Maruí, no município de Niterói Foto: Marcos Tristão / O Globo
Flávia Milhorance - O Globo

RIO - Uma das vítimas dos desabamentos dos prédios no Centro, Celso Renato Cabral Filho, de 44 anos, foi enterrado às 10h desta sexta-feira no cemitério do Maruí em Niterói. Morador do bairro do Engenho Pequeno, em São Gonçalo, tinha um casal de filhos de 17 e 19 anos. O pai dele, também Celso Renato, contou que era de praxe o filho trabalhar até mais tarde.
- Ele gostava de colocar tudo em dia - afirmou o pai, muito abalado. - Eu não sei quem são os culpados, mas não quero que aconteça algo assim de novo.
Funcionários da Tecnologia Organizacional (TO), empresa onde Celso trabalhava, foram ao enterro, mas não deram declarações à imprensa. Cerca de 200 pessoas acompanharam o velório.
O padrinho de Celso, o engenheiro civil José Affonso Barbosa, de 81 anos, conta que o afilhado era simples, humilde e priorizava a boa convivência com os colegas de trabalho.
- Eu cheguei a oferecer um emprego para ele ganhar mais, mas ele não aceitou. Disse que estava feliz trabalhando na TO - contou Affonso.
O padrinho contou também que, durante a adolescência, Celso era atacante do time de base do América.




Operário da obra no edifício Liberdade presta 



depoimento

Alexandro Fonseca trabalhava no nono andar do prédio de 20 andares e se refugiou dentro de um elevador na hora do desabamento
Alexandro Fonseca trabalhava no nono andar do prédio de 20 andares e se refugiou dentro de um elevador na hora do desabamento Foto: Paulo Nicolella / O Globo
Célia Costa Isabel de Araújo Ludmilla de Lima - O Globo
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RIO - O operário da obra do nono andar, que saiu ileso do desabamento de três prédios na última quarta-feira, após se refugiar num elevador, Alexandro da Silva Fonseca, presta depoimento desde 11h30 desta sexta-feira na 5ª DP (Mem de Sá). ece-auto-gen d48600c7-0007-465b-ba6d-6785c63b3c2f
Antes de se dirigir para a delegacia, Alexandro esteve no local da tragédia e contou que foram derrubadas as paredes de alvenaria dos dois banheiros que ocupavam a parte central da sala e seriam transferidos para outro ponto do escritório. O operário garantiu, no entanto, que os pilares de sustentação do andar não foram mexidos.
Segundo Alexandro, todos os pedreiros eram autônomos e, em momento algum, chegou a conversar com um engenheiro responsável. Ele também não tinha conhecimento de outra obra no terceiro andar.
Ao chegar à delegacia, o operário acrescentou que uma das intervenções que estavam sendo feitas era a retirada do piso de tacos, e que a maior parte do material usado na obra ficava no térreo do edifício Liberdade.
Polícia Civil já ouviu nove pessoas
Até as 15h30m desta sexta-feira, a Polícia Civil já tinha ouvido nove pessoas. Mais cedo, a chefe da Polícia Civil, delegada Marta Rocha, esteve na 5ª DP e cometou as ações da agilizar o reconhecimento de corpos.
- Tomamos uma atitude proativa de pegar a relação dos desaparecidos e buscar junto ao Instituto Félix Pacheco as digitais ou qualquer tipo de informação para a agilizar a liberação e o reconhecimento (dos corpos) - disse a delegada, que ficou poucos minutos na delegacia.
Polícia Federal também vai investigar as causas da tragédia
A Polícia Federal também instaurou um inquérito para investigar as causas do desabamento. O delegado Fabio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, está no local na tarde desta sexta-feira e disse que a PF entrou no caso por causa dos danos causados ao Theatro Municipal, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Quatro peritos da PF e do Iphan estão vistoriando a parte interna do teatro. Segundo o delegado, houve danos, como queda de reboco e vidraças quebradas, mas também problemas mais graves, como um dano na engrenagem do palco.
- No caso do teatro, o culpado pelo desabamento pode responder pelo crime de destruir ou causar danos a patrimônio tombado - disse Scliar.



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