terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Polícia do Rio ouve envolvidos sobre suposto abuso sexual no BBB


Câmeras registraram Daniel com Monique, sob edredom, em uma cama.
A eliminação, por 'infração de regulamento', foi anunciada na segunda-feira.

Do G1 RJ

Portaria 3 do Projac (Foto: Thamine Leta/G1)Delegado foi ao Projac nesta terça-feira ouvir
envolvidos sobre suposto abuso no BBB
(Foto: Thamine Leta/G1)
O delegado Antônio Ricardo Nunes, da 32ª Delegacia de Polícia (Taquara) do Rio, chegou ao Projac, na Zona Oeste da cidade, por volta das 10h30 desta terça-feira (17), para ouvir dois participantes do programa "Big Brother Brasil", da TV Globo, sobre uma suspeita de abuso sexual dentro da casa do reality show.
Segundo ele, os participantes são o modelo paulista Daniel Echaniz, de 31 anos, e a estudante gaúcha Monique Amin, de 23 anos.
Na madrugada de domingo (15), após uma festa iniciada na noite de sábado, as câmeras do programa registraram Daniel junto com Monique, sob o edredom, em uma cama. Depois que a cena foi ao ar, passou a circular na internet a versão de que Monique sofreu abuso sexual.
Daniel foi eliminado do programa nesta segunda (16). Ele foi encaminhado a um hotel na Zona Oeste do Rio, segundo declaração de sua mãe, Maria Aparecida Echaniz, para o site EGO.
"Ainda não consegui falar com o meu filho. Fiquei tão chocada quando recebi a notícia da eliminação dele ontem que tomei vários remédios e só acordei agora há pouco. Quem encontrou com ele foi o irmão caçula, e ele disse que está chocado e não está entendendo nada. Estou nervosa e indignada. Penso que o Daniel está sendo vítima de racismo, porque já houve isso antes e não deu essa repercussão toda. Pretendo visitá-lo hoje para dar um abraço apertado nele. Ele é um ótimo filho e nunca me deu problema. Só foi ingênuo", afirmou.
Na tarde de segunda, a Polícia Civil anunciou que foi aberto um registro de ocorrência para investigar as circunstâncias de susposto abuso. Mas o inquérito ainda não foi aberto, segundo informou o chefe de investigação da 32ª DP, Paulo Villas Boas, ao site EGO. “Antes de qualquer coisa, precisamos ouvir as partes envolvidas. O inquérito só será aberto se Monique confirmar que houve abuso e disser que não tinha discernimento”.

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