RIO - Principal palco da tragédia das chuvas de verão deste ano, com 13 mortes já confirmadas, a cidade de Sapucaia ficou fora da lista de 31 municípios escolhidos pelo estado como prioritários para o mapeamento das áreas de risco, devido ao histórico de estragos causados por temporais. O levantamento levou quase dois anos para ser concluído e foi divulgado no fim de dezembro, quando as enchentes já faziam estragos. O trabalho, desenvolvido pelo Serviço Geológico do Estado, mapeou 1.673 áreas de risco iminente de deslizamentos. Ao todo, 7.683 imóveis e 32.079 moradores estão ameaçados.
— A cidade de Sapucaia ainda vai ser mapeada. Quando o programa começou, tínhamos que definir prioridades, porque esse levantamento jamais havia sido feito para todo o estado. A capital já tem seu monitoramento pela Geo-Rio, e o Ministério das Cidades financiou o levantamento em Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, Niterói e Angra dos Reis. Escolhemos as cidades que sempre registraram mais problemas de deslizamentos — explicou o presidente do Serviço Geológico do estado, Flávio Erthal.
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